domingo, 14 de junho de 2015

Transgênicos de solução a vilão


Recentemente o debate sobre os alimentos geneticamente modificado tem voltado ao centro das atenções de todos os brasileiros. É que no final de Abril de 2015 a Câmara dos Deputados aprovou uma lei que dispensa a presença do símbolo de alimentos transgênicos das embalagens de alimentos que são geneticamente modificados.
Com a nova lei, as pessoas comprarão óleos, bolachas, margarinas, enlatados e papinhas de bebês sem saber exatamente o que suas embalagens contêm.
A introdução dos alimentos transgênicos pode causar uma série de problemas ao meio ambiente e ao ser humano, muitos deles sem estudos muito aprofundados. De acordo com um documento publicado pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA), as sementes geneticamente modificadas exigem o uso de grandes quantidades de agrotóxicos, já que são mais resistentes a essas substâncias. A liberação do cultivo e consumo dos alimentos transgênicos, segundo o INCA, foi uma das grandes responsáveis por colocar o Brasil no primeiro lugar do ranking de consumo de agrotóxicos, posição que é mantida desde 2008. Além disso, pode ocorrer contaminação genética das culturas orgânicas próximas às culturas transgênicas, o que poderia levar a uma perda de biodiversidade de espécies de plantas nativas. Porém, a questão mais controversa ao consumo de alimentos transgênicos é a relacionada à saúde humana, pois estes alimentos podem causar alergias, problemas neurológicos, problemas sérios, como alterações de órgãos internos (rins e fígado), etc.
Desta maneira, a rotulagem de alimentos transgênicos possibilita ao consumidor escolher qual o tipo de alimento que quer consumir. Este debate pode ser levado à sala de aula e o vídeo abaixo (https://www.youtube.com/watch?v=AIahJ3LEdB8) traz um debate interessante sobre o cultivo e consumo de alimentos geneticamente modificados.

Um grande abraço a todos.





domingo, 7 de junho de 2015

O Maravilhoso Aquífero Guarani

Olá meus queridos, bom dia. Esta atividade será sobre a temática da água, tema de extrema importância e tão discutido hoje em dia. Esta atividade está direcionada a alunos do 6° ano do ensino fundamental II. 
Ao lado da perda da biodiversidade e do aquecimento global, a disponibilidade de água está se tornando uma das principais questões socioambientais do mundo atual. Relatórios da ONU indicam que quase 20% da humanidade - cerca de 1 bilhão de pessoas - não têm acesso à quantidade mínima aceitável de água potável e aos 20 a 50 litros diários necessários para beber, cozinhar e tomar banho. Em contrapartida, o consumo per capita em países ricos como Estados Unidos e Canadá é de 300 litros diários de água. Inúmeras regiões do planeta já estão marcadas pela escassez e pelo estresse hídrico - desequilíbrio entre demanda e oferta de água, causado, entre outros fatores, pela contaminação dos recursos. Esse quadro vem gerando disputas e conflitos entre diversos países e até mesmo entre populações de um mesmo país.
E se o assunto é água, o Brasil é um país privilegiado. Sozinho, detém 12% da água doce de superfície do mundo, o rio de maior volume e um dos principais aquíferos subterrâneos, além de invejáveis índices de chuva. Mesmo assim, falta água no semiárido e nas grandes capitais, porque a distribuição desse recurso é bastante desigual. Cerca de 70% da reserva brasileira de água está no Norte, onde vivem menos de 10% da população. Enquanto um morador de Roraima tem acesso a 1,8 milhão de litros de água por ano, quem vive em Pernambuco precisa se virar com muito menos - o padrão mínimo que a ONU considera adequado é de 1,7 milhão de litros ao ano. A situação pode ser pior nas regiões populosas, nas quais o consumo é muito maior e a poluição das indústrias e do esgoto residencial reduz o volume disponível para o uso. É o caso da bacia do rio Tietê, na região metropolitana de São Paulo, onde os habitantes têm acesso a um volume de água menor do que o recomendado para uma vida saudável.
Considerando que a cidade de Ribeirão Preto encontra-se em um local onde afloram as águas do Aquífero Guarani (Parque dos Lagos) e pensando na importância da preservação das áreas de recarga do aquífero e na temática da redução do consumo desnecessário deste recurso essencial à vida, minha sugestão para esta aula é convidar os alunos a assistir a um vídeo do youtube que poderá ser acessado através deste link:  https://www.youtube.com/watch?v=Bw6w1FCF2ZA que traz informações sobre o aquífero Guarani, e também um vídeo e dois áudios que se encontram no Banco Internacional de Objetos educacionais, que é um grande repositório de objetos que poderão auxiliar na construção do conhecimento em sala de aula. O vídeo e os áudios se encontram nestes links: http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/1911; http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/1932; http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/1964.

Um grande abraço e bom trabalho a todos





sexta-feira, 29 de maio de 2015

Pensando sobre degradação ambiental. Alunos do nono ano do ensino fundamental 2.

Olá meus queridos....tudo bem com vocês? Hoje o tema é degradação ambiental.

Vocês já pararam para olhar à sua volta e ver a natureza que existe na sua rua, no seu bairro ou na sua cidade?
Você costuma frequentar praças e parques?
Qual a sensação que você tem ao estar junto da natureza?
Será que a paisagem que hoje você vê da sua janela, do carro, do ônibus ou mesmo quando você caminha é a mesma que existia a três mil anos atrás?
Será que existiam mais plantas e animais?
E o mundo? Será que a paisagem está se modificando?
O que causa tanta modificação?

Você já se fez essas perguntas? Não? Então assista ao documentário que está indicado no link do título formulário em anexo e, como atividade para a discussão da próxima aula, responda às perguntinhas que constam no formulário, certo?

Um abraço e até a próxima aula.

Pensando sobre degradação ambiental

domingo, 24 de maio de 2015

As relações entre ciência e tecnologia no contexto escolar



A maior motivação de uma descoberta científica é a curiosidade. De onde viemos, como tudo ocorre ao nosso redor, como é o universo. O desejo de saber, de conhecer e de explicar estas e tantas outras questões, é quem impulsiona as descobertas científicas. O homem foi o único ser capaz de moldar o ambiente em que vive para que pudesse obter melhores condições de sobrevivência e a criação e o uso de novas tecnologias vem cada vez mais proporcionando melhores condições de vida e bem estar.
A ciência inicialmente estava relacionada a tentar explicar os eventos do cotidiano do homem, que tentava entender o mundo que o cercava, mas somente a partir do século XVI ela passou a ser a base para o surgimento de diferentes tecnologias que se tornariam importantes para a vida humana. A partir da revolução industrial ocorreu o surgimento de diferentes tecnologias e as pesquisas científicas apresentaram um avanço considerável. O ser humano passou a ser cada vez mais dependente dessas tecnologias e um retrocesso nesse sentido torna-se impossível, uma vez que a vida na atualidade depende inteiramente dessas tecnologias, como por exemplo a descoberta da eletricidade e da luz, o uso de veículos de transporte para a locomoção, o uso de eletrodomésticos como a geladeira e mais recentemente o surgimento da internet e a possibilidade de conexão e interação com pessoas de todo o planeta. O homem não é mais um ser capaz de viver sem as tecnologias e aquele que não se adéqua, que não se recicla, geralmente fica excluído do seu meio social.
Cada vez mais há a necessidade atualização no uso de novas tecnologias e um consumismo desnecessário para se adequar ao contexto social. Desta maneira, há uma necessidade cada vez mais crescente de adequação do ambiente escolar ao surgimento de novas tecnologias. A escola deve incorporar as novas tecnologias, principalmente àquelas relacionadas ao uso da internet, como meio de contribuição para a formação do conhecimento dos seus alunos, uma vez que as crianças e os adolescentes da atualidade estão cada vez mais inseridos nesse contexto. Além disso, o professor tem ao seu alcance ferramentas preciosas para trabalhar com seus alunos, uma vez que essas tecnologias oferecem uma gama de opções de ensino e aprendizagem que possibilitam um maior entendimento dos conteúdos a serem trabalhados em sala de aula. Assim, é de extrema importância que o professor busque conhecimentos sobres as tecnologias que possam ser utilizadas em sala de aula como recursos auxiliares no processo de ensino e aprendizagem

Referências:

Silveira, R. M. C. F. CIÊNCIA E TECNOLOGIA: Transformando a relação do ser humano com o mundo. Anais do IX Simpósio Internacional Processo Civilizador. Tecnologia e Civilização. Ponta Grossa, PR.

The Story of Science: Power, Proff and Passion. Documentário.