Transgênicos de solução a vilão
Recentemente o debate sobre os alimentos
geneticamente modificado tem voltado ao centro das atenções de todos os
brasileiros. É que no final de Abril de 2015 a Câmara dos Deputados aprovou uma
lei que dispensa a presença do símbolo de alimentos transgênicos das embalagens
de alimentos que são geneticamente modificados.
Com a nova lei, as pessoas comprarão óleos,
bolachas, margarinas, enlatados e papinhas de bebês sem saber exatamente o que
suas embalagens contêm.
A introdução dos alimentos transgênicos pode
causar uma série de problemas ao meio ambiente e ao ser humano, muitos deles sem
estudos muito aprofundados. De acordo com um documento publicado pelo Instituto
Nacional do Câncer (INCA), as sementes geneticamente modificadas exigem o uso
de grandes quantidades de agrotóxicos, já que são mais resistentes a essas
substâncias. A liberação do cultivo e consumo dos alimentos transgênicos,
segundo o INCA, foi uma das grandes responsáveis por colocar o Brasil no
primeiro lugar do ranking de consumo de agrotóxicos, posição que é mantida
desde 2008. Além disso, pode ocorrer contaminação genética das culturas
orgânicas próximas às culturas transgênicas, o que poderia levar a uma perda de
biodiversidade de espécies de plantas nativas. Porém, a questão mais
controversa ao consumo de alimentos transgênicos é a relacionada à saúde
humana, pois estes alimentos podem causar alergias, problemas neurológicos, problemas sérios, como alterações de órgãos
internos (rins e fígado), etc.
Desta maneira,
a rotulagem de alimentos transgênicos possibilita ao consumidor escolher qual o
tipo de alimento que quer consumir. Este debate pode ser levado à sala de aula
e o vídeo abaixo (https://www.youtube.com/watch?v=AIahJ3LEdB8) traz um debate interessante sobre o cultivo e consumo de
alimentos geneticamente modificados.
Um grande
abraço a todos.